sexta-feira, 27 de maio de 2011

SHOW BENEFICENTE EM MAIRINQUE/SP

Vamos ajudar e ao mesmo tempo nos divertir!

 

 

De: Isabel Cristina Pereira
Assunto: SHOW BENEFICENTE

 

Oi pessoal vamos ter um show beneficente para comprar  uma prótese para um rapaz que perdeu uma perna em um acidente de moto,feito pela Sociedade Espírita Obreiros da Vida Eterna(Lúcia) patrocinada por algumas lojas de Mairinque.Quem puder ir não perca é maravilhoso,já assisti, o Helder é incrivel.Pode comprar comigo,com a Lúcia ou mesmo nas lojas...

 

Abraços

 

Isabel

quinta-feira, 19 de maio de 2011

1992


Vem dançar comigo

Um filme australiano de 94 min.
Direção de Baz Luhrmann
Produção de Tristram Miall
Fotografia Steve Mason
Música de David Hirschfelder
Elenco: Paul Mercurio, Tara Morice, Bill Hunter, Pat Thomson, Gia Carides, Peter Whitford, Barry Otto, John Hannan, Sonia Kruger, Kris McQuade, Pip Mushin, Leonie Page, Antonio Vargas, Armonia Benedito, Jack Webster.

Antes que o roteirista e diretor Baz Luhrmann fizesse a tolice frenética que foi Moulin Rouge, ele captou habilmente a mágica e o poder dos musicais antigos de Hollywood em Vem dançar comigo, misturando dois temas clássicos: o rebelde que acaba triunfando contra as adversidades e os descrentes e o patinho feio que desabrocha em um belo cisne, conquistando o príncipe no final.
Quando o promissor dançarino Scott Hastings (Paul Mercúrio) desafia a comunidade de dança de salão e suas regras, sua esganiçada mãe e professora (Pat Thomson) quase o deserda e recorre a todo tipo de truques para controlá-lo.
Ao mesmo tempo, uma das estudantes iniciantes da mãe, a feiosa Fran (Tara Morice), se apaixona por Scott, que parece muito fora do seu alcance em vários sentidos. Contra todas as probabilidades, os dois se tornam um casal, dentro e fora do salão. Ágil, romântico, engraçado e inteligente, Vem dançar comigo é uma viagem escapista de verdade.
O filme funciona porque, por baixo da montagem acelerada, da trilha sonora extasiante e das roupas gloriosamente berrantes, há um enorme coração e uma alma profunda. Sua evocação do que custa e significa ser ao mesmo tempo um sonhador e um excluído faz do empolgante final da dupla um triunfo de dar nó na garganta.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

1991

Os donos da rua

 

Graças a precursores no início da década de 70 como Melvin Van Peebles e Gordon Parks, alguns cineastas afro americanos surgiram no cinema comercial. Entre eles, Robert Townsend e Spike Lee merecem destaque, cada qual produzindo brilhantes dramas cômicos sobre a condição dos negros nos Estados Unidos. Mas foi a estréia autobiográfica de John Singleton, Os donos da rua,  em 1991, que apresentou à crítica uma assim chamada voz cinematográfica dos negros americanos. Pelo seu feito, Singleton recebeu duas indicações ao Oscar e o seu filme foi um sucesso inesperado que rendeu à Columbia Pictures um lucro impressionante.

O drama de Singleton, que começa na esteira dos jogos Olímpicos de Los Angeles em 1984, conta a história de três meninos de 10 anos de idade, Tre, Doughboy e Ricky. Criados por pais separados, eles vivem em um mundo despedaçado pela violência das gangues, a brutalidade da polícia e dificuldades econômicas. Quando a mãe de Ter, Reva, o desova na porta de seu pai, Jason “furioso”, ele recebe uma drástica lição da masculinidade e torna-se um adolescente disposto a subir na vida.

O filme avança sete anos mais tarde. Tre (agora interpretado por Cuba Gooding Jr.) está no último ano do colégio, trabalha meio expediente, deseja entrar em uma faculdade historicamente negra e namora uma moça chamada Brandi. Doughboy (Ice Cube) é um vagabundo membro de uma gangue que tira partido da paciência de sua mãe, a Sra. Baker, enquanto seu irmão Ricky treina, apostando em um contrato para a 1º divisão de futebol americano universitário. Mesmo tentando sair daquela vizinhança, Tre continua ligado aos seus amigos do bairro. Quando os marginais do bando de Doughboy ameaçam o trio, Ricky acaba morrendo, assassinado por uma gangue. Depois disso Tre encara o sábio treinamento de seu pai e consegue evitar os erros de seu mundo tiranizado. No final, ele escapa da armadilha da pobreza e violência e vai para a faculdade com Brandi.

Pedante, mas sabiamente orquestrado como um retrato comovente da violência intra-racial do subúrbio americano, Os donos da Rua é uma fábula com moral difícil de esquecer, voltada para a mesma juventude que é representada na tela. Após uma dedicatória preocupante, lembrando aos espectadores a quantidade de jovens negros assassinados por outros jovens negros, o filme deslancha em uma história de rito de passagem para a idade adulta realista, carregada de palavrões e comovente.

Memorável por se também a estréia do rapper Ice Cube nas telas, o filme de Singleton exibe plena consciência das convenções de Hollywood em sua narrativa e demonstra uma genuína afeição pela influência do hip-hop. Estruturado em três atos bem distintos e com inclinação clara a uma moralização generalizada, o filme mostra artistas de sucesso que contribuíram para trilha sonora, tornando Os donos da rua o êxito de uma carreira.

Apesar de investidas ocasionais em projetos maiores, Singleton lutou para repetir seu sucesso inicia. A importância artística de sua estréia pode até ser desprezada pela ausência de genialidade subseqüente. Mas a relevância extaordinária de  Os donos da rua  não pode ser ignorada se o considerarmos a orgiem de uma onda de dramas centrados em bairros negros que inundou as telas nos ano 90.

terça-feira, 17 de maio de 2011

1990

Uma Linda Mulher

 

Uma comédia romântica no estilo dos anos 40 com um toque moderno de Uma linda Mulher chegou ao antídoto refrescante contra os filmes machões de pancadaria que dominaram a produção de Hollywood no final dos anos 80. Com uma das maiores bilheterias dos anos 90, o filme foi bem sucedido em tornar os “filmes de namoro” novamente populares. Nada mau para um filme que foi concebido originalmente como um retrato deprimente da prostituição em Los Angeles, conforme o roteiro original, intitulado “3 mil”.

O filme também deu enormes empurrões às carreiras de suas estrelas, Richard Gere (que não fazia um filme de sucesso desde meados dos anos 80) e Julia Roberts, que foi indicada ao Oscar por seu desempenho. Gere representa um ótimo gentleman no papel de Edward Lewis, um poderoso homem de negócios em viagem a Los Angeles que acaba se perdendo na vizinhança do Hollywood Boulevard e pergunta à protistuta-de-bom-coração Vivan (Roberts em uma minissaia minúscula e bota até as coxas) como chegar ao hotel Beverly Hills. Como é uma prostituta inteligente e sensível, Vivian se oferece para levá-lo aonde precisa ir e não demora a conseguir, com seu charme, que ele a contrate por uma semana como sua mulher “para todas as ocasiões”.

Como recompensa por seu tempo e esforço, ela recebe o acesso ilimitado ao cartão de crédito dele para comprar roupas e aprende a se portar em um restaurante chique (graças ao porteiro simpático do hotel, representado por Hector Elizondo). E, sem surpresas, Vivian se apaixona por seu benfeitor.

A história é altamente improvável, é claro. Para começar, dificilmente alguma prostituta de Hollywood Boulevard é tão bonita e bem arrumada como Vivian. O enorme sucesso de Roberts no papel de uma prostituta é politicamente incorreto, mas o puro charme de Uma linda Mulher nunca deixa de transparecer. Uma roupagem moderna de Pigmaleão e Cinderela combinados em um só filme, este recebe de quebra as atuações de suas duas estrelas que fazem bem aos olhos, a direção certeira de Garry Marshall e um roteiro inteligente e divertido.

 

1989

De antemão quero pedir desculpa pela demora em fazer as postagens...

Problemas particulares!

 

Vamos lá...

 

BATMAN 1989

 

Nesta superprodução cinematográfica da clássica história em quadrinhos de Bob Kane, o diretor Tim Burton reinventa o super-herói que dá nome ao filme (visto pela última vez nas telas de tevê em uma encarnação camp nos anos 60) como um personagem sóbrio e conflituoso.

Michael Keaton estrela como Bruce Wayne de alma atormentada, viu seus pais serem assassinados por ladrões em um beco escuro. Agora um industrial multimilionário durante o dia, à noite veste uma capa, máscara e botas até os joelhos para se transformar em Batman e corrigir as injustiças da sombria e gótica Gotham City. Mas será ele um super-herói ou um justiceiro maníaco?

A jornalista  Vicki Vale (Kim Basinger) e o repórter Alex Knox (Robert Wuhl) estão entre aqueles que desejam descobrir a identidade secreta de Batman e saber a verdade.

Se, por um lado, Burton dá ao vingador mascarado a profundidade, ares de melancolia e até romance (com Vicki), quem quase rouba a cena do herói é o vilão, o Curinga, representado com entusiasmo por Jack Nicholson.

Resplandescente em um terno roxo e maquiagem de palhaço, dançando ao som das músicas de Prince quem embalam a trilha sonora, certamente foi o mais divertido dos supervilões a aparecer nas telas por um bom tempo.

 

 

(Próximo post: Uma linda mulher, ainda hoje se possível)

quarta-feira, 11 de maio de 2011

1988 - Rain Man

Capa do filme Rain Man

SINOPSE DO FILME:

Um jovem yuppie (Tom Cruise) fica sabendo que seu pai faleceu. Eles nunca se deram bem e não se viamvários anos, mas ele vai ao enterro e quando vai cuidar do testamento fica sabendo que herdou um Buick 1949 e as roseiras premiadas do seu pai, sendo que um "beneficiário" tinha herdado três milhões de dólares. Fica curioso em saber quem herdou aquela fortuna e descobre que foi seu irmão (Dustin Hoffman), que ele desconhecia a existência. O irmão dele é autista, mas pode calcular problemas matemáticos complicados com grande velocidade e precisão. O yuppie seqüestra seu irmão autista da instituição onde ele está internado, pois planeja levá-lo para Los Angeles e exigir metade do dinheiro, nem que para isto tenha que ir aos tribunais. É durante uma viagem cheia de pequenos imprevistos que os dois se compreenderão mutuamente e entenderão o significado de serem irmãos.

ELENCO

Dustin Hoffman (Raymond Babbitt)
Tom Cruise (Charlie Babbitt)
Valeria Golino (Susanna)
Gerald R. Molen (Dr. Bruner)
Jack Murdock (John Mooney)
Michael D. Roberts (Vern)
Ralph Seymour (Lenny)
Lucinda Jenney (Iris)
Bonnie Hunt (Sally Dibbs)
Barry Levinson (Médico)
Kim Robillard

OUTRAS INFORMAÇÕES

Roteiro:
Ronald Bass E Barry Morrow, Baseado Em Estória De Barry Morrow
Estúdio:
United Artists / Mirage Entertainment / Star Partners II Ltd.
Distribuição:
United Artists
Desenho de produção:
Ida Random
Fotografia:
John Seale
Produção:
Mark Johnson
Edição:
Stu Linder
Direção de arte:
William A. Elliott
Figurino:
Bernie Pollack
Música:
Hans Zimmer




segunda-feira, 9 de maio de 2011

1987


Atração Fatal

O diretor Adrian Lyne fez homens por todo o planeta em seus assentos e acrescentou o termo “fervedora de coelhinho” ao nosso vocabulário com este filme de pesadelo (e, convenhamos, misógino). Dan Gallagher (Michael Douglas) passa uma noite com a colega Alex Forrest (Glenn Close) enquanto sua esposa e filhos estão fora. Alex quer algo mais do que apenas um caso de uma noite, no entanto, e sua crescente loucura por ser rejeitada finalmente explode, destruindo tudo o que ela não pode ter.
Atração Fatal é um ótimo exemplo do que acontece quando a Hollywood de grandes orçamentos tenta fazer algo no gênero dos filmes apelativos. Sem um diretor tão brilhante e cujo estilo precede a substância como Lyne, e sem astros como Douglas e Close, este seria um típico thriller mediano, daqueles que vão direto para as locadoras e talvez fosse até anunciado como um slasher movie. Com o brilho típico de Hollywood, contudo o filme ganha uma aura respeitável: não parece um filme de horror, e sim um suspense dramático em ambiente doméstico com tons (talvez) eróticos. Fato é que o truque funcionou e este foi um dos filmes mais bem-sucedidos de 1987.

(Fonte: Livro 1001 filmes para ver antes de morrer, Editora: Sextante)